Com o olhar na cidade que se derrama da minha varanda,
sinto o medo ao longe e a saudade que me aperta.
Num abraço de ferro os dias passam devagar
como os carros ao Domingo.
Os anjos não cantam quando se chora.
E a chuva já não molha quem passa.
Sou um sem abrigo do toque,
mendigo uma carícia ao desconhecido
e a indiferença magoa-me como um não permanente.
3 comentários:
Indiferença?
Essa palavra simplesmente não encaixa aqui...
Beijinho,
Tisha:
Eu sei.. mas os fins de semana... ai os fins de semana... tu sabes...
Beijo
Eu sei...eu tambem padeço desses fins de semana...
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