Será que haverá um dia no futuro um serviço online para encomendar amor? Uma espécie de gigolos ou acompanhantes sentimentais que se deslocariam a nossas casas, não para o acto sexual em si, mas para nos afagarem o ego, nos encherem de mimos e carinhos?
Iremos, no futuro, ser tão solitários e isolados, que será necessário criar um serviço deste tipo para que a sociedade não se esqueça do que é sentir?
Hoje, perdi-me nestes pensamentos. Acho que o principezinho se perdeu em todos nós, porque já não se criam laços, já não se cativam pessoas, já não se amam as searas de trigo...
Será que o principezinho morreu?
Iremos, no futuro, ser tão solitários e isolados, que será necessário criar um serviço deste tipo para que a sociedade não se esqueça do que é sentir?
Hoje, perdi-me nestes pensamentos. Acho que o principezinho se perdeu em todos nós, porque já não se criam laços, já não se cativam pessoas, já não se amam as searas de trigo...
Será que o principezinho morreu?
13 comentários:
Estás a falar num serviço estilo TeleAmor? «Dentro de 20 minutos estaremos em sua casa com um Amor quentinho».
A relação entre mim e o Principezinho é à base da desconfiança. Desconfiança da minha parte, pois claro!
Sinceramente, penso que ainda se criam laços; o que acontece é que muitas vezes as pessoas com quem queremos criar laços não estão minimimante interessadas. Porque a criação de laços exige trabalho, esforço e dedicação.
Mas lá que andam por aí uns resistentes, lá isso andam!
;)
Se não há, deve estar para breve. A "desumanização" dos dias de hoje é propícia para isso...
Se algum dia esquecer o que é sentir, morro por dentro...
Beijinho*
prefiro não ter esses afectos do que pagar para tê-los. os sentimentos (ainda) não se vendem.
O Principezinho nunca morrerá!
Ao menos, nunca em mim...
Abraços
Eu acho que ainda se cativam pessoas, se criam laços...eu não vivo num mundo mágico mas acredito que ainda há pessoas assim...com um coração do tamanho do mundo :)
Beijinho da *flôr*
Há dias em que esses serviços existem... basta ter sorte suficiente... ;)
Digo eu...
E não... recuso-me a sequer insinuar que a essência do Principezinho acabe.
Beijinho,
Eu acho que o Principezinho está em coma...
Mas ainda há quem crie laços, cative pessoas e ame searas de trigo... ;)
Don't you worrie.
*
Nada disso menino!
O pricipezinho vive em muitos de nós. Em ti por exemplo..., de ti para..., de alguém para ti também!...
Existem laços profundos entre pessoas que nunca se encontraram na vida real, e se trocam de carinhos como esses fossem reais, amam-se e sofrem com distancias que não podem ou não conseguem transpôr!
Criam-se laços, sim!
E acredita Menino do Mar:
"INSCRIÇÃO SOBRE AS ONDAS"
Mal fora iniciada a secreta viagem um Deus me segredou que eu não iria só.
Por isso a cada vulto os sentidos reajem, supondo ser a luz que Deus me segredou."
Quem disse foi David Mourão Ferreira, e eu acredito!
Beijo, Menino do Mar!
Story:
Hummm, acho que tens que reler o principezinho para veres bem a parte do criar laços... Tem muito pouco a ver com estar interessado ou nao...
Match:
Cada vez mais autómatos em tudo. Nem os filmes futuristas conseguiram chegar tão longe como aquilo para que nos encaminhamos...
*B*:
Nunca esquecerás, há pessoas e pessoas, o problema é aquelas que nem sabem o que é sentir...
Daisy:
Ainda... precisamente, ainda.... eu, vendo o que vejo no dia a dia, já acredito em tudo...
Cris:
E será que tem espaço para nascer em quem está para vir?
Flôr:
Pois há... mas não serão cada vez menos? Voltamos à questão do lobo solitário....
Tisha:
Esperemos que não, esperemos mesmo....
Ginger:
But i do... so much... Coma é uma boa expressão, sem dúvida...
Delirius:
Acho que não fazes ideia de como compreendo o que dizes...
"amam-se e sofrem com distancias que não podem ou não conseguem transpôr!"
acho que dizes tudo...
hoje em dia é tudo pela net, nao é?...
Sayuri:
Tudo o que? Acho que não entendeste o teor do post...
Já não me lembro da história do principezinho (uma vergonha, eu sei)... mas quanto aos afectos e a criar laços... o importante é que nao nos esquecemos do valor das pessoas reais, que nos rodeiam, que nao nos esqueçamos de as mimar. E que nao deixemos essas pessoas se esquecerem de nós.
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