As estradas molhadas
de uma chuva que cai
na chuva que já caiu,
como as janelas do meu peito,
abertas de par em par
para o leito do rio.
A água que corre na berma vazia,
a criança que brinca
e me arranca um sorriso,
a alma que corre sem rumo de dia,
a certeza que és tudo
o que neste momento preciso.
Na noite sem estrelas,
nas curvas mais belas
do teu corpo despido,
sou chuva,
sou vento,
pássaro de fogo, alento,
menino crescido
que em ti se despiu.
Esta chuva não molha,
não me escurece o céu,
nos meus olhos não correm já lágrimas,
não se escondem já as almas.
Perdeu-se o navio, perdeu-se a vela,
já não há mão artista,
já não há tinta nem tela.
A chuva que cai do céu,
não és tu, sou eu...
9 comentários:
Muito bonito!!
Bj
Orquídea:
Obrigado :)
Beijo
está lindíssimo :)
Jinhos
Impressionate como suas palavras me tocam.
Ah, ta la no blog a explicação da postagem de ontem... Que eu estava com esperanças de receber o dito SIM... Lembra... Olhe o resultado... MUITO TRISTE ESTOU.
Um hiper abraço... Se cuide.
Este teu poema é lindo, Menino do Mar!
E chuva..., chuva é benção em nós, vinda do Céu.
Amo chuva, também!
Beijo, Menino do Mar!
CLAP CLAP CLAP... ainda pensei que fosses colocar o nome do autor mas afinal nao é uma citação. Está soberbo. Lindíssimo...
beijinhos amigos
Lagrima:
Obrigado :)
Beijo
Daniel:
Obrigado Daniel... abraço
Perfeito...
Nem consigo acrescentar nada.
Beijinho,
Vou dizer-te um segredo, menino.
Adoro este poema! Adoro!
Acho que vou levá-lo, assim posso ler quando me apetecer..., excuso de andar sempre aqui a chatear ;))
Que dizes, posso?!
Beijo :)))))
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