artesão do sonho.
Vida nos dedos,
amores, segredos,
que se revelam em vão.
Pintor de tela cheia,
de óleos e pigmentos da sede.
Escultor da despedida,
eterno lutador da partida,
rascunho sem razão.
Joalheiro de sentimentos e
preciosidades gravadas em ouro,
em prata, no luar.
Filigrana de esperar,
talha dourada, adorada,
gasta pelo tempo,
e pelo vento das portas
eternamente entreabertas.
Banco de jardim expectante,
de flores rodeado, sem nunca aprender a florir.
Homem de olhos fechados,
de lágrimas cortadas,
de lábios que esqueceram e já não sabem sorrir.
Pena leve,
no ar.
Dança breve ao luar.
8 comentários:
adorei
;)bj
Gostei muito, tens mesmo jeito para a escrita;) beijo
Muito bonito... =)
*
"Homem de olhos fechados,
de lágrimas cortadas,
de lábios que esqueceram e já não sabem sorrir."
É uma imagem triste: um homem num banco de jardim onde não há flores...
Um beijo
Mariana:
:) obrigado
Mona Lisa:
Obrigado Mona... tivesse eu assim tanto jeito para pôr sentimentos em prática...
Ginger:
Obrigado :)
Lídia:
Mas a Primavera chega sempre... :)
Um fazedor de momentos,
artesão do sonho.
Vida nos dedos,
amores, segredos,
.........
joalheiro de sentimentos e
preciosidades gravadas em ouro,
em prata, no luar
.........
talha dourada, adorada
..........portas
eternamente entreabertas.
Menino do Mar, que poema encantador!
Quem sabe dizer estas coisas, sorri eternamente, de olhar expectante, brilhante!...
Beijo
A tua penúltima estrofe faz-me lembrar o meu primeiro post... será por isso que dizem que a História se repete?
Claro que tu és tu... e tens muito mais mestria...
A comparação não está na escrita - porque eu não sou herege - mas sim na temática... :)
Beijinho,
Lágrima:
:))) Obrigado :))
Izzie:
Somos uma redundância, não achas, nós dois...? :)
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