terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Hey you...
Truly, truly, truly wonderful....
(A kitty fane do blog O Amor é um lugar estranho, fez um post sobre este filme, o "meu" filme, e pronto... não resisti.... espero que gostem)
domingo, 28 de junho de 2009
Eu...
A linha do comboio atravessa o areal, conjugando o sentimento de espera na praia.
Como um verbo solto, livre pelo ar, o sentimento na sua forma mais que perfeita é a espera na certeza destas paredes.
Na areia esperam-se os barcos, as miragens, as garrafas de mensagens enigmáticas, as pessoas que por uma razão ou outra naufragaram numa vida e dão à costa junto a mim.
Na linha, de ferros abraçados a madeira de aroma intenso, vive também um eterno aguardar. O aguardar também de gentes errantes, de mensagens de malaposta, de segredos desvendados na chegada de quem muitas vezes não chegou a partir.
Na casa vive-se à espera. Eu, vivo à espera.
Num romantismo para além do saudável, vivo entre dois mundos e sinto que um deles tem que vencer. Um deles, já está a vencer.
Dilui-se a realidade dentro de mim. Perde-se o pensamento num poço de sentimentos em que temo acabar por me afogar.
Mas eu, eu sou de poços e de praias desertas. Nunca fui de cascatas ou mares altos.
Sou eu, sou assim, como um linha de comboio em que é impossível ver o fim, como uma praia vazia, um areal imenso.
Eu não sou comboio. Não sou barco. Sou caminho de ferro, sou porto de abrigo.
Como um verbo solto, livre pelo ar, o sentimento na sua forma mais que perfeita é a espera na certeza destas paredes.
Na areia esperam-se os barcos, as miragens, as garrafas de mensagens enigmáticas, as pessoas que por uma razão ou outra naufragaram numa vida e dão à costa junto a mim.
Na linha, de ferros abraçados a madeira de aroma intenso, vive também um eterno aguardar. O aguardar também de gentes errantes, de mensagens de malaposta, de segredos desvendados na chegada de quem muitas vezes não chegou a partir.
Na casa vive-se à espera. Eu, vivo à espera.
Num romantismo para além do saudável, vivo entre dois mundos e sinto que um deles tem que vencer. Um deles, já está a vencer.
Dilui-se a realidade dentro de mim. Perde-se o pensamento num poço de sentimentos em que temo acabar por me afogar.
Mas eu, eu sou de poços e de praias desertas. Nunca fui de cascatas ou mares altos.
Sou eu, sou assim, como um linha de comboio em que é impossível ver o fim, como uma praia vazia, um areal imenso.
Eu não sou comboio. Não sou barco. Sou caminho de ferro, sou porto de abrigo.
sábado, 27 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Em mim...
No quarto e na sala,
nas estantes de livros,
nos sofás compridos
de sorrisos antigos.
Na escada que me traz
e na janela em que me deito.
Na varanda em que sonho
de braços abertos,
vento nos dedos.
Nos segredos escondidos,
nos cortinados corridos.
No escuro que a noite carrega em cada dia.
No teu corpo que lentamente
se despia,
só para mim...
Nos quadros que me fizeste,
nos desenhos que me deste.
E no meu suor da tarde quente,
que em teu corpo desaguou,
que da tua boca bebeu
que sem medos se perdeu
em ti, em mim....
Em todos os recantos desta casa,
deste mundo.
Em todas as páginas em branco
do caderno onde te escrevia
há uma voz que grita, te deseja, te ama,
um traço por fazer na areia da praia,
uma gaivota que perdeu o voar,
na céu em que sempre te esperou encontrar.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
A moment like this - Leona Lewis
"A moment like this
Some people wait a lifetime
For a moment like this
Some people search forever
For that one special kiss
Ohh I can't believe it's happening to me
Some people wait a lifetime
For a moment like this
(..............)
Could this be the greatest love of all?"
Piada
Mais prendinhas
E hoje, para não ferir susceptibilidades e porque todas, mas TODAS vocês são especiais para mim, deixo-vos uma música paa sonharem (não é nenhuma analogia com a rubrica da Comercial que oiço todas as manhãs, ok?)
Um beijo enorme e um excelente dia.
Espero que gostem.
Um beijo enorme e um excelente dia.
Espero que gostem.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Vénus em janela de madrugada.
Fosse eu um pintor de tela cheia e pintaria um quadro com o que me tenho deparado noite após noite.
Por volta das duas da manhã, de janela aberta para entrar a brisa, que tantas vezes se recusa a aparecer, surge no céu azul escuro da noite não tão escura de Verão, um planeta a que todos chamam estrela.
Seja da aurora, da manhã ou do pastor, Vénus é, nestas últimas noites a minha estrela, a minha companhia.
Num céu em que as luzes da cidade ofuscam as outras estrelas, as verdadeiras, acordar e ver aquele ponto brilhante num azul paz, deixa-me de sorriso nos lábios.
Por mais que a vida nos traga amargura, desilusão, tristeza, sentimento de impotência e incompreensão, a natureza, o universo, arranjam sempre forma de me fazer acreditar e sorrir.
Sim, é só uma estrela, que nem é estrela, mas abrir os olhos e ter algo assim num enquadramento perfeito na minha janela é, de facto admirável e só posso mesmo sorrir....
Por volta das duas da manhã, de janela aberta para entrar a brisa, que tantas vezes se recusa a aparecer, surge no céu azul escuro da noite não tão escura de Verão, um planeta a que todos chamam estrela.
Seja da aurora, da manhã ou do pastor, Vénus é, nestas últimas noites a minha estrela, a minha companhia.
Num céu em que as luzes da cidade ofuscam as outras estrelas, as verdadeiras, acordar e ver aquele ponto brilhante num azul paz, deixa-me de sorriso nos lábios.
Por mais que a vida nos traga amargura, desilusão, tristeza, sentimento de impotência e incompreensão, a natureza, o universo, arranjam sempre forma de me fazer acreditar e sorrir.
Sim, é só uma estrela, que nem é estrela, mas abrir os olhos e ter algo assim num enquadramento perfeito na minha janela é, de facto admirável e só posso mesmo sorrir....
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Why lover why?
Hoje, uma música e muito poucas palavras....
Quantas vezes nos perguntamos, why, lover why?
Quantas vezes nos perguntamos, why, lover why?
domingo, 21 de junho de 2009
Lua
Lua, posso ter saudades tuas?
Nesta noite escura,
nesta praia deserta,
nesta vida,
terra estéril,
em que já nada desperta?
Lua posso esperar,
num bater de asas,
por entre ruas e casas,
que venhas
crescente, nova, minguante,
furtiva, amante,
e que desças em mim?
Lua,
a noite tem sombras,
e as árvores do vale já não dão frutos como dantes.
Lua,
perderam-se os amantes
e as sementes que deito,
ao vento, à chuva
são o meu lamento, de não te ter, Lua....
Nesta noite escura,
nesta praia deserta,
nesta vida,
terra estéril,
em que já nada desperta?
Lua posso esperar,
num bater de asas,
por entre ruas e casas,
que venhas
crescente, nova, minguante,
furtiva, amante,
e que desças em mim?
Lua,
a noite tem sombras,
e as árvores do vale já não dão frutos como dantes.
Lua,
perderam-se os amantes
e as sementes que deito,
ao vento, à chuva
são o meu lamento, de não te ter, Lua....
LITHA
Litha
|
Primeiro dia do Verão (Solstício do Verão).
O Solstício do Verão (ou Meio do Verão, Alban Hefin ou Litha), também conhecido como Dia de São João, marca do dia mais longo do ano, quando o Sol está no seu zénite. Para os Bruxos e os Pagãos, esse dia sagrado simboliza o poder do sol, que marca um importante ponto decisivo da Grande Roda Solar do Ano, pois, após o Solstício do Verão, os dias se tornam visivelmente mais curtos.
Em certas tradições wiccanas, o Solstício do Verão simboliza o término do reinado do ano crescente do Deus Carvalho, que é, então, substituído pelo seu sucessor, o Deus Azevinho do ano decrescente. (O Deus Azevinho reinará até o Sabbat do Inverno do Natal, o dia mais curto do ano.)
O Solstício do Verão é uma época tradicional, em que os Bruxos colhem as ervas mágicas para encantamentos e poções, pois acredita-se que o poder inato das ervas é mais forte nesse dia. É o momento ideal para as divinações, os rituais de cura e o corte de varinhas divinas e dos bastões. Todas as formas de magia (especialmente as do amor) são também extremamente potentes na véspera do Solstício do Verão, e acredita-se que aquilo que for sonhado nessa noite se tornará verdade para quem sonhar.
Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Verão são vegetais frescos, frutas do verão, pão de centeio integral, cerveja e hidromel.
Incensos: olíbano, limão, mirra, pinho, rosa e glicínia.
Cores das velas: azul, verde.
Pedras preciosas sagradas: todas as pedras verdes, especialmente a esmeralda e o jade.
Ervas ritualísticas tradicionais: camomila, cinco-folhas, sabugueiro, funcho, cânhamo, espera, lavanda, feto masculino, artemísia, pinho, rosas, erva-de-são-joão, tomilho selvagem, glicínia e verbena.
Em certas tradições wiccanas, o Solstício do Verão simboliza o término do reinado do ano crescente do Deus Carvalho, que é, então, substituído pelo seu sucessor, o Deus Azevinho do ano decrescente. (O Deus Azevinho reinará até o Sabbat do Inverno do Natal, o dia mais curto do ano.)
O Solstício do Verão é uma época tradicional, em que os Bruxos colhem as ervas mágicas para encantamentos e poções, pois acredita-se que o poder inato das ervas é mais forte nesse dia. É o momento ideal para as divinações, os rituais de cura e o corte de varinhas divinas e dos bastões. Todas as formas de magia (especialmente as do amor) são também extremamente potentes na véspera do Solstício do Verão, e acredita-se que aquilo que for sonhado nessa noite se tornará verdade para quem sonhar.
Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Verão são vegetais frescos, frutas do verão, pão de centeio integral, cerveja e hidromel.
Incensos: olíbano, limão, mirra, pinho, rosa e glicínia.
Cores das velas: azul, verde.
Pedras preciosas sagradas: todas as pedras verdes, especialmente a esmeralda e o jade.
Ervas ritualísticas tradicionais: camomila, cinco-folhas, sabugueiro, funcho, cânhamo, espera, lavanda, feto masculino, artemísia, pinho, rosas, erva-de-são-joão, tomilho selvagem, glicínia e verbena.
Prémio da *B*
A querida *B*, personagem singular do mundo da blogoesfera, tem um blog, sem dúvida espectacular.
Ela é querida, engraçada, inteligente e sobretudo, muito muito divertida.
Parabéns, primeiro que tudo, por lhe ter sido atribuído este prémio e um muitíssimo obrigado da minha parte por ter sido um dos escolhidos para o receber :)
*B*, és uma querida!
Quanto aos meus escolhidos são:
- Daisy Maria, uma alentejaninha querida que ainda me deve um gelado!
- Anna, alguém que gosto muito de ler e que, infelizmente, nem sempre tenho tempo de comentar.
- Inês, porque a compreendo. Acima de tudo compreendo cada palavra sua.
- Lágrima, uma alma sensível que sigo também com muito carinho.
- GingerBread Girl, bem... faltam-me palavras para esta menina, ela é um misto de tudo. Sem dúvida um blog a seguir, muito mas muito de perto. Pessoas como ela fazem falta na blogoesfera.
- Storyteller, uma grande grande amiga.
- *flor*, uma apaixonada sem medo de sentir que adoro ler.
- Sakura, também conhecida por flôr mai linda, porque é isso que ela é, uma flôr de cerejeira, delicada e sensível. Um blogue com que me identifico muito.
- A Gata Christie, um blog do dia a dia que já seguia de outras paragens :)
- Paraguaya, uma alma do outro lado do Atlântico que tanta flta faz aqui ao meu cantinho. Uma querida.
Obrigado, muito obrigado por me seguirem e perdoem por muitas vezes não fazer nos vossos cantinhos o que fazem aqui com tanto carinho.
De coração apertadinho... obrigado :))))
sábado, 20 de junho de 2009
Valsa
Oiço, sinto e, embalado pela valsa, por esta eterna e indescritivelmente bela valsa, ganho asas e vôo....
Nevoeiro
Adoro ir para a varanda em manhãs de nevoeiro, em troco nú. Sentir o ar condensado, fresco, no meu peito despido.
Passo os dedos pelo rosto e sinto a barba por fazer, sinal de uma noite que passou depressa demais.
A névoa que me envolve, qual abraço apertado, entra-me pelo nariz e traz-me o cheiro dos barcos em alto mar, do comboio que passa na linha marginal, das gentes que começam, logo pela manhã, a sua luta diária.
Os meus desejos, que pensava ter deixado na cama de que há pouco saíra, vêm ter comigo, relembrando os teus lábios, doces como cerejas em pleno Verão.
Fecho os olhos e não preciso mais de imaginar pois sinto as tuas mãos nos meus ombros, virando-me sensualmente. Encostas o teu rosto ao meu peito e dizes, com voz de quem acabou de acordar:
- Adoro o teu cheiro no amanhecer...
Eu, de olhos ainda fechados, estremecendo, não sei se pelo fresco da manhã se pelo que me fazes sentir, não te respondo.
Envolvo-te nos meus braços e nas minhas certezas, encosto o teu peito bem junto ao meu e. num suspiro, faço menção de dizer e não sai...
Tivesse eu a coragem de dizer o quanto te amo. Fosse eu capaz de soltar estas amarras, de viver sem medo deste nevoeiro que tantas manhãs me envolve.
Sinto que esperas que o diga, sinto que esperas que o sinta, mas... meu amor, deixa-te só ficar mais um pouco no meu peito.
Sou lobo solitário, perdido da alcateia, e tenho medo, tanto medo do que sinto....
Passo os dedos pelo rosto e sinto a barba por fazer, sinal de uma noite que passou depressa demais.
A névoa que me envolve, qual abraço apertado, entra-me pelo nariz e traz-me o cheiro dos barcos em alto mar, do comboio que passa na linha marginal, das gentes que começam, logo pela manhã, a sua luta diária.
Os meus desejos, que pensava ter deixado na cama de que há pouco saíra, vêm ter comigo, relembrando os teus lábios, doces como cerejas em pleno Verão.
Fecho os olhos e não preciso mais de imaginar pois sinto as tuas mãos nos meus ombros, virando-me sensualmente. Encostas o teu rosto ao meu peito e dizes, com voz de quem acabou de acordar:
- Adoro o teu cheiro no amanhecer...
Eu, de olhos ainda fechados, estremecendo, não sei se pelo fresco da manhã se pelo que me fazes sentir, não te respondo.
Envolvo-te nos meus braços e nas minhas certezas, encosto o teu peito bem junto ao meu e. num suspiro, faço menção de dizer e não sai...
Tivesse eu a coragem de dizer o quanto te amo. Fosse eu capaz de soltar estas amarras, de viver sem medo deste nevoeiro que tantas manhãs me envolve.
Sinto que esperas que o diga, sinto que esperas que o sinta, mas... meu amor, deixa-te só ficar mais um pouco no meu peito.
Sou lobo solitário, perdido da alcateia, e tenho medo, tanto medo do que sinto....
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Cinema
- Quero beijar-te no escuro de uma sala de cinema...
A frase saída assim do nada, mesmo no final da conversa, soltara-lhe um sorriso que já não imaginava ter.
A vida tinha-lhe trocado as voltas vezes e vezes sem conta e o amor tinha passado irremediavelmente para segundo plano, como um livro demasiado complexo para lermos ao fim de um dia de trabalho.
As suas relações tinham sido sempre de altos e baixos constantes. Momentos de euforia extrema, que contrastavam com as mais profundas depressões, invariavelmente provocadas pela frustração de ainda não ter sido daquela vez o encontro das almas que ansiava.
Desta vez o medo parecia não ter razão de ser, no entanto, a pessoa parecia-lhe demasiado perfeita.
Deveria temer a perfeição, mesmo que ilusória, ou deveria dar graças a finalmente lhe ser dada uma luz depois de tantas lágrimas a ecoarem em outras tantas noites?
Não sabia porque sorria ao ouvir aquela frase, não sabia até o que ela quereria no fundo dizer, só sabia que a ideia de um beijo no escuro de um cinema lhe soava muito muito bem.
A frase saída assim do nada, mesmo no final da conversa, soltara-lhe um sorriso que já não imaginava ter.
A vida tinha-lhe trocado as voltas vezes e vezes sem conta e o amor tinha passado irremediavelmente para segundo plano, como um livro demasiado complexo para lermos ao fim de um dia de trabalho.
As suas relações tinham sido sempre de altos e baixos constantes. Momentos de euforia extrema, que contrastavam com as mais profundas depressões, invariavelmente provocadas pela frustração de ainda não ter sido daquela vez o encontro das almas que ansiava.
Desta vez o medo parecia não ter razão de ser, no entanto, a pessoa parecia-lhe demasiado perfeita.
Deveria temer a perfeição, mesmo que ilusória, ou deveria dar graças a finalmente lhe ser dada uma luz depois de tantas lágrimas a ecoarem em outras tantas noites?
Não sabia porque sorria ao ouvir aquela frase, não sabia até o que ela quereria no fundo dizer, só sabia que a ideia de um beijo no escuro de um cinema lhe soava muito muito bem.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
Always Look On The Bright Side of Life
Eternamente fã dos Monty.
Não se esqueçam, always look on the bright side of life!!!!!
Elementos
Tens o cheiro da terra molhada nos teus cabelos, o sabor do mar salgado nos teus beijos. E a tua pele, a tua pele amor, tem o encanto de um ritual antigo.
A pequena cova na base do teu pescoço é um poço onde não me canso de ir beber vezes e vezes sem fim. E o vale que se forma entre os teus seios, e que demoro a percorrer, abre-me as portas da planície misteriosa que é o teu ventre.
As tuas pernas dois troncos de árvore a balançarem no mar da nossa cama. Agarro-me a eles como um náufrago, respiro o ar da tua boca e , ao abrir os olhos, perco-me nessa imensidão castanha de ternura que são os teus.
Quando, toda a minha pele encontra toda a tua pele, quando, o universo se alinha em perfeita conjugação, quando as almas há muito separadas de uma só essência se unem, somos duas paisagens em sintonia, um céu que se derrama sobre um horizonte. E é então que sabemos que o amor espreita a cada passo que damos e espera que um dia tenhamos a coragem de caminhar de mãos dadas.
Se te amo? Amar torna-se cada vez mais demasiado pequeno para aquilo que sinto...
A pequena cova na base do teu pescoço é um poço onde não me canso de ir beber vezes e vezes sem fim. E o vale que se forma entre os teus seios, e que demoro a percorrer, abre-me as portas da planície misteriosa que é o teu ventre.
As tuas pernas dois troncos de árvore a balançarem no mar da nossa cama. Agarro-me a eles como um náufrago, respiro o ar da tua boca e , ao abrir os olhos, perco-me nessa imensidão castanha de ternura que são os teus.
Quando, toda a minha pele encontra toda a tua pele, quando, o universo se alinha em perfeita conjugação, quando as almas há muito separadas de uma só essência se unem, somos duas paisagens em sintonia, um céu que se derrama sobre um horizonte. E é então que sabemos que o amor espreita a cada passo que damos e espera que um dia tenhamos a coragem de caminhar de mãos dadas.
Se te amo? Amar torna-se cada vez mais demasiado pequeno para aquilo que sinto...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Chuva na tarde
As estradas molhadas
de uma chuva que cai
na chuva que já caiu,
como as janelas do meu peito,
abertas de par em par
para o leito do rio.
A água que corre na berma vazia,
a criança que brinca
e me arranca um sorriso,
a alma que corre sem rumo de dia,
a certeza que és tudo
o que neste momento preciso.
Na noite sem estrelas,
nas curvas mais belas
do teu corpo despido,
sou chuva,
sou vento,
pássaro de fogo, alento,
menino crescido
que em ti se despiu.
Esta chuva não molha,
não me escurece o céu,
nos meus olhos não correm já lágrimas,
não se escondem já as almas.
Perdeu-se o navio, perdeu-se a vela,
já não há mão artista,
já não há tinta nem tela.
A chuva que cai do céu,
não és tu, sou eu...
de uma chuva que cai
na chuva que já caiu,
como as janelas do meu peito,
abertas de par em par
para o leito do rio.
A água que corre na berma vazia,
a criança que brinca
e me arranca um sorriso,
a alma que corre sem rumo de dia,
a certeza que és tudo
o que neste momento preciso.
Na noite sem estrelas,
nas curvas mais belas
do teu corpo despido,
sou chuva,
sou vento,
pássaro de fogo, alento,
menino crescido
que em ti se despiu.
Esta chuva não molha,
não me escurece o céu,
nos meus olhos não correm já lágrimas,
não se escondem já as almas.
Perdeu-se o navio, perdeu-se a vela,
já não há mão artista,
já não há tinta nem tela.
A chuva que cai do céu,
não és tu, sou eu...
Tristeza
domingo, 14 de junho de 2009
Suicídio
Sentia o corpo dormente quando entrou na banheira de água escaldante e espuma q.b.
Tentou em vão diluir as suas mágoas na água que, sem pudores, envolvia e abraçava todos os recantos do seu corpo, todas as imperfeições, todas as cicatrizes.
Não conseguiu afogar um único pensamento.
O sufoco provocado pela ambiente de sauna da casa de banho anda o fez sentir pior. As memórias vieram, como um assaltante a meio da noite e o exercício de desprendimento tornou-se no seu maior passo em falso.
Não lhe doeu, não lhe provocou ardor, não lhe fez impressão quando, com um simples golpe em cada pulso fez jorrar o sangue que se misturou rapidamente com a água.
A dor não passou, as memórias ainda atacaram com mais força.
O adeus estava próximo e não havia volta a dar. Era o fim da vida e o seu desejo de pôr também fim ao sofrimento parecia fraco contra as investidas impiedosas de tudo aquilo que não foi, tudo aquilo que não fez.
A vida foi-se no seu último sopro. O corpo, sem forças, mergulhou na totalidade, deixando apenas de fora os joelhos que, impelidos pela força do tronco, teimaram em ficar fora de água como dois rochedos, altaneiros e passivos a tudo o que se passava a sua volta.
Ninguém bateu à porta para ver se estava bem. Ninguém o encontrou e ele, que tinha vivido na sua permanente busca por algo, perdeu-se a tentar e ninguém sabe se encontrou.
Quem comete um suicídio é corajoso, por ser capaz de fazer algo que a maioria teme, ou é cobarde, pois opta pelo caminho mais fácil que é desistir?
Tentou em vão diluir as suas mágoas na água que, sem pudores, envolvia e abraçava todos os recantos do seu corpo, todas as imperfeições, todas as cicatrizes.
Não conseguiu afogar um único pensamento.
O sufoco provocado pela ambiente de sauna da casa de banho anda o fez sentir pior. As memórias vieram, como um assaltante a meio da noite e o exercício de desprendimento tornou-se no seu maior passo em falso.
Não lhe doeu, não lhe provocou ardor, não lhe fez impressão quando, com um simples golpe em cada pulso fez jorrar o sangue que se misturou rapidamente com a água.
A dor não passou, as memórias ainda atacaram com mais força.
O adeus estava próximo e não havia volta a dar. Era o fim da vida e o seu desejo de pôr também fim ao sofrimento parecia fraco contra as investidas impiedosas de tudo aquilo que não foi, tudo aquilo que não fez.
A vida foi-se no seu último sopro. O corpo, sem forças, mergulhou na totalidade, deixando apenas de fora os joelhos que, impelidos pela força do tronco, teimaram em ficar fora de água como dois rochedos, altaneiros e passivos a tudo o que se passava a sua volta.
Ninguém bateu à porta para ver se estava bem. Ninguém o encontrou e ele, que tinha vivido na sua permanente busca por algo, perdeu-se a tentar e ninguém sabe se encontrou.
Quem comete um suicídio é corajoso, por ser capaz de fazer algo que a maioria teme, ou é cobarde, pois opta pelo caminho mais fácil que é desistir?
sábado, 13 de junho de 2009
Corsica
Porque a vida me consegue sempre surpreender, porque a noite será sempre eterna e cheia de mistérios, porque a madrugada vive ainda em cada gesto meu.
Há um mundo em mim que por vezes temo descobrir e uma ilha que me cativa, me assusta e me atrai.
Porque me arrepia e gosto de me arrepiar e, principalmente, porque hoje, mais que nunca, esta música começa a fazer sentido...
Fecho os olhos, sorrio e mesmo de luz apagada sei....
Há um mundo em mim que por vezes temo descobrir e uma ilha que me cativa, me assusta e me atrai.
Porque me arrepia e gosto de me arrepiar e, principalmente, porque hoje, mais que nunca, esta música começa a fazer sentido...
Fecho os olhos, sorrio e mesmo de luz apagada sei....
I just love you so....
Chego no bote à areia que tão bem conheço.
De bikini azul de riscas suaves e pernas ocultas, envolta num garrido pareo, aguardas-me no pequeno alpendre que antecede a porta azul da casa, da nossa casa.
Arrasto a pequena embarcação em madeira, que herdei de meu pai e reparei após horas e horas a fio no pequeno armazém no estaleiro, faço o nó que o velho lobo do mar me tinha ensinado, e prendo-a à estaca que, de tão velha e de tão coberta de limos, parece sempre ter estado ali.
Sinto os teus olhos em mim a cada movimento que faço, como se os quisesses beber, entranhar em ti, como se tivesses esperado por eles toda a vida.
Nunca gostei de me sentir observado, mas sentir-te a fazê-lo enquanto prendo as amarras, acalma-me de uma forma que até hoje só tinha encontrado no próprio mar.
De coração fora do peito, sim, porque quando me aproximo de ti, quando te oiço, quando te vejo, é sempre assim que fico, chego ao alpendre.
Sorris-me, abraças-me e dizes:
- Eu disse que vinha...
- Amor... tanto tempo...
- Vim para ficar...
Abracei-te de novo e, embalados nas lágrimas que finalmente deslizavam de felicidade, demos as mãos, fomos até à beira-mar e vimos o sol a pôr-se e a noite a chegar.
A partir deste dia, acabaram as noites vazias e os dias ocos.
A partir deste dia somos um só.
A partir deste dia, eu acredito, nós acreditamos.
I just love you so.....
De bikini azul de riscas suaves e pernas ocultas, envolta num garrido pareo, aguardas-me no pequeno alpendre que antecede a porta azul da casa, da nossa casa.
Arrasto a pequena embarcação em madeira, que herdei de meu pai e reparei após horas e horas a fio no pequeno armazém no estaleiro, faço o nó que o velho lobo do mar me tinha ensinado, e prendo-a à estaca que, de tão velha e de tão coberta de limos, parece sempre ter estado ali.
Sinto os teus olhos em mim a cada movimento que faço, como se os quisesses beber, entranhar em ti, como se tivesses esperado por eles toda a vida.
Nunca gostei de me sentir observado, mas sentir-te a fazê-lo enquanto prendo as amarras, acalma-me de uma forma que até hoje só tinha encontrado no próprio mar.
De coração fora do peito, sim, porque quando me aproximo de ti, quando te oiço, quando te vejo, é sempre assim que fico, chego ao alpendre.
Sorris-me, abraças-me e dizes:
- Eu disse que vinha...
- Amor... tanto tempo...
- Vim para ficar...
Abracei-te de novo e, embalados nas lágrimas que finalmente deslizavam de felicidade, demos as mãos, fomos até à beira-mar e vimos o sol a pôr-se e a noite a chegar.
A partir deste dia, acabaram as noites vazias e os dias ocos.
A partir deste dia somos um só.
A partir deste dia, eu acredito, nós acreditamos.
I just love you so.....
quinta-feira, 11 de junho de 2009
80's on the beach
Não se deve ouvir muito bem, e ver ainda pior, mas dá para dar uma ideia de como foi um pouquinho da minha noite.
Dancei, dancei muito, a música dos anos 80 tem esse efeito sobe mim, e o sítio não podia ser melhor, a Praia de Faro. Há qualquer coisa naquela ilha... algo mágico...
Enquanto dançava, fechei os olhos e senti-te tão perto, tão perto de mim.... Estivemos juntos esta noite, eu sei que sim, e só pagámos um bilhete ;))))))))))))
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Joss Stone
Dia 31 de Julho a "menina" Joss Stone vem a Loulé, qui bem perto, e eu, ou muito me engano, ou vou estar lá caído!!!!
Deixo-vos um video espectacular, com um power incrível.
Quem estiver interessado pode adquirir os bilhetes na FNAC online.
Eu, aconselho!!!
Deixo-vos um video espectacular, com um power incrível.
Quem estiver interessado pode adquirir os bilhetes na FNAC online.
Eu, aconselho!!!
Gente Mesquinha
Há, de facto, todo o tipo de pessoas na nossa vida, mas hoje, vou falar-vos de gente mesquinha.
Gente mesquinha, para mim, é aquele tipo de pessoas que só nos tratam bem quando esperam algo em troca. Pessoas que só estão bem a odiar porque não sabem nem conseguem amar. Pessoas que se armam de ultra sensíveis, ultra amigas, ultra amantes, ultra tudo, para disfarçarem o seu verdadeiro íntimo que é, só te dou se tu me deres.
Uma dessas pessoas disse-me uma vez: "Tu não és amigo porque não tens nada para me dar", a outra não o disse mas demonstrou-o vezes e vezes sem conta. Dizem o que querem, fazem o que querem e enganam meio mundo com a sua falsa simpatia e amizade.
Em momentos essas pessoas ajudaram-me. Admito que sim e agradeço, tal como sempre lhes agradeci. Ao início hesitei, porque sempre, mas sempre que na minha vida aceitei ajuda de alguém, que afirmou e reafirmou que era de coração que estava a dar, essa ajuda me foi mais tarde esfregada na cara. Mais uma vez aconteceu. É-me cada vez mais difícil aceitar, cada vez mais. Eu não tenho nada a dar em troca quando me ajudam, emprestam ou cedem. Não tenho. Porque quando sou eu a dar, fazer ou ceder, não espero que me retribuam, porque o faço com o verdadeiro espirito de ajuda.
A minha amizade não tem ida e volta, tem ida. Se um dia tiver volta, melhor, se não o tiver, é igual. O que realmente me dá prazer é entregá-la. Oferecê-la. Em paz comigo próprio digo, não quero nada em troca a não ser o teu sorriso.
Mas, voltando às pessoas mesquinhas, há ainda outro ponto em comum, é a raiva e a vingança. Não se satisfazem com a sair das nossas vidas, com o recolher de uma amizade que diziam infinita, têm que se vingar para esconder a frustração de não terem atingido os seus objectivos.
Então entram em projectos do tipo, eu sou uma triste que não sei amar ninguém, nem ninguém me consegue amar, e então ocupam as suas vidinhas a odiar os outros. O alvo mais fácil? Quem as fez sentir frustradas.
Costas largas... bem largas, é a minha resposta a isso.
Tudo o que digo ou faço é porque o sinto. Se digo que gosto muito de uma pessoa, é porque o sinto na altura. Se mais tarde me mostram facetas de ser ressabiado e raivoso, também digo não gosto de ti, não gosto dessa pessoa que me mostraste.
Se isto não é frontalidade, não sei o que será.
Este é, sem dúvida, o post mais directo qe aqui faço e portanto vou dizer simplesmente, sim! Eu amo uma pessoa. Sim eu gosto dela como nunca gostei de ninguém. Sim estou longe dessa pessoa. E sobretudo, sim! Sou estúpido o suficiente para um dia, ou alguns dias, em momentos de profunda tristeza ter desabafado com pessoas mesquinhas que me ofereceram o seu ombro. O que eu não sabia era o preço do aluguer do ombro. Não podia saber, nunca aluguei nenhum dos meus.
Não quero, no entanto, deixar de referir que, como em tudo no universo, há o outro prato da balança. Há pessoas correctas, pessoas de bem, que sabem ouvir e não esperam nada em troca, e, por muito que isso as magoe, não deixam de ter uma palavra amiga. Essas sim, são as verdadeiras amigas. Aquelas que não falam connosco só por interesse ou quando lhe enfeitamos o ego. São as pessoas que nos aceitam como somos e são incapazes de nos magoar mesmo que lhes doa por dentro a realidade.
A essas pessoas abraço, sempre. Às outras, as mesquinhas, também abraço se um dia precisarem, mas o seu ombro nunca mais. A sua ajuda envenenada, nunca mais.
Eu continuo o meu caminho, incólume, na minha caravana, podem ladrar à vontade.
Gente mesquinha, para mim, é aquele tipo de pessoas que só nos tratam bem quando esperam algo em troca. Pessoas que só estão bem a odiar porque não sabem nem conseguem amar. Pessoas que se armam de ultra sensíveis, ultra amigas, ultra amantes, ultra tudo, para disfarçarem o seu verdadeiro íntimo que é, só te dou se tu me deres.
Uma dessas pessoas disse-me uma vez: "Tu não és amigo porque não tens nada para me dar", a outra não o disse mas demonstrou-o vezes e vezes sem conta. Dizem o que querem, fazem o que querem e enganam meio mundo com a sua falsa simpatia e amizade.
Em momentos essas pessoas ajudaram-me. Admito que sim e agradeço, tal como sempre lhes agradeci. Ao início hesitei, porque sempre, mas sempre que na minha vida aceitei ajuda de alguém, que afirmou e reafirmou que era de coração que estava a dar, essa ajuda me foi mais tarde esfregada na cara. Mais uma vez aconteceu. É-me cada vez mais difícil aceitar, cada vez mais. Eu não tenho nada a dar em troca quando me ajudam, emprestam ou cedem. Não tenho. Porque quando sou eu a dar, fazer ou ceder, não espero que me retribuam, porque o faço com o verdadeiro espirito de ajuda.
A minha amizade não tem ida e volta, tem ida. Se um dia tiver volta, melhor, se não o tiver, é igual. O que realmente me dá prazer é entregá-la. Oferecê-la. Em paz comigo próprio digo, não quero nada em troca a não ser o teu sorriso.
Mas, voltando às pessoas mesquinhas, há ainda outro ponto em comum, é a raiva e a vingança. Não se satisfazem com a sair das nossas vidas, com o recolher de uma amizade que diziam infinita, têm que se vingar para esconder a frustração de não terem atingido os seus objectivos.
Então entram em projectos do tipo, eu sou uma triste que não sei amar ninguém, nem ninguém me consegue amar, e então ocupam as suas vidinhas a odiar os outros. O alvo mais fácil? Quem as fez sentir frustradas.
Costas largas... bem largas, é a minha resposta a isso.
Tudo o que digo ou faço é porque o sinto. Se digo que gosto muito de uma pessoa, é porque o sinto na altura. Se mais tarde me mostram facetas de ser ressabiado e raivoso, também digo não gosto de ti, não gosto dessa pessoa que me mostraste.
Se isto não é frontalidade, não sei o que será.
Este é, sem dúvida, o post mais directo qe aqui faço e portanto vou dizer simplesmente, sim! Eu amo uma pessoa. Sim eu gosto dela como nunca gostei de ninguém. Sim estou longe dessa pessoa. E sobretudo, sim! Sou estúpido o suficiente para um dia, ou alguns dias, em momentos de profunda tristeza ter desabafado com pessoas mesquinhas que me ofereceram o seu ombro. O que eu não sabia era o preço do aluguer do ombro. Não podia saber, nunca aluguei nenhum dos meus.
Não quero, no entanto, deixar de referir que, como em tudo no universo, há o outro prato da balança. Há pessoas correctas, pessoas de bem, que sabem ouvir e não esperam nada em troca, e, por muito que isso as magoe, não deixam de ter uma palavra amiga. Essas sim, são as verdadeiras amigas. Aquelas que não falam connosco só por interesse ou quando lhe enfeitamos o ego. São as pessoas que nos aceitam como somos e são incapazes de nos magoar mesmo que lhes doa por dentro a realidade.
A essas pessoas abraço, sempre. Às outras, as mesquinhas, também abraço se um dia precisarem, mas o seu ombro nunca mais. A sua ajuda envenenada, nunca mais.
Eu continuo o meu caminho, incólume, na minha caravana, podem ladrar à vontade.
terça-feira, 9 de junho de 2009
c’est dans tes yeux que je me sens le mieux
Y a quelque chose de la vie dans tes yeux qui rit,
Y a cette petite flemme qui crie, qui brule et qui brille,
Juste un regard pour comprendre
Que c’est dans tes yeux que je me sens le mieux,
Just un sourire pour te dire que j’ai besoin de toi
Reste et regarde moi.
Y a quelque chose du bonheur dans ta voix qui vibre,
La reponse de mon coeur ce qu’il se sent libre
Libre d’être moi quand tu me serres dans tes bras,
Libre de vivre un amour qui m’apprend tous les jours.
Quand je suis loin, je pense à toi à ta petite flemme
à tes yeux et je me sens mieux.
Quand je suis loin, je pense à toi à ta petite flemme
à tes yeux et je me sens deux.
Y a quelque chose d’universel dans notre histoire
Une petite est un seul pour bien plus qu’un soir,
Puisque tu veux me donner ta main .
Pour tout le temps qu’on sera bien
Puisque tu veux partager mon chemin
Moi je dis oui pour le tien.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Amor por encomenda
Será que haverá um dia no futuro um serviço online para encomendar amor? Uma espécie de gigolos ou acompanhantes sentimentais que se deslocariam a nossas casas, não para o acto sexual em si, mas para nos afagarem o ego, nos encherem de mimos e carinhos?
Iremos, no futuro, ser tão solitários e isolados, que será necessário criar um serviço deste tipo para que a sociedade não se esqueça do que é sentir?
Hoje, perdi-me nestes pensamentos. Acho que o principezinho se perdeu em todos nós, porque já não se criam laços, já não se cativam pessoas, já não se amam as searas de trigo...
Será que o principezinho morreu?
Iremos, no futuro, ser tão solitários e isolados, que será necessário criar um serviço deste tipo para que a sociedade não se esqueça do que é sentir?
Hoje, perdi-me nestes pensamentos. Acho que o principezinho se perdeu em todos nós, porque já não se criam laços, já não se cativam pessoas, já não se amam as searas de trigo...
Será que o principezinho morreu?
domingo, 7 de junho de 2009
Fascinação
O teu corpo é luz, sedução
Poema divino cheio de esplendor
Teu sorriso prende, inebria, entontece
És fascinação, amor
Regresso
Regressei hoje, logo pela manhã, àquele promontório perdido no meio da rebentação, onde nos beijámos pela última vez. Entre gaivotas e sons do mar deixei que fosses de novo a minha companhia e senti, juro que senti, que me abraçavas como naquela tarde que parece hoje um país distante.
Sentei-me na rocha, com os pés no ar, e tirei a folha de papel do bolso do blusão verde em que, por vezes, ainda sinto o teu cheiro. Da camisa tirei a caneta de pele de crocodilo, de tinta permanente, qual pena eterna nos dedos de um escritor clássico, e deitei-me a escrevinhar o que de mais clássico há no sentir, o amor, o amor impossível, o amor desejado, sonhado por ambos, mas impossível de concretizar.
Escrevi três linhas, talvez nem tanto e senti o teu sussurro ao meu ouvido, nada temas disseste-me, estou aqui, sempre estarei aqui. Virei-me de sorriso no rosto e olhos ansiosos mas tu não estavas. Percebi então que me tinhas sussurrado com a alma, com o sentimento, e o tinhas feito directamente na minha, por isso não te podia ver, apenas sentir. Independentemente da distância que afasta os corpos, estiveste ali comigo, e então abracei-te de novo, beijei-te de novo e pedi-te de novo que não me deixasses.
Adoro a forma como os nossos lábios se encontram, não sofregamente, mas num beijo de paixão calma, intensa, de saudade que nunca morre.
Adoro que me beijes com o teu olhar apaixonado, adoro que me faças sentir que também tu desejas que o tempo pare e Terra deixe de girar quando estamos juntos.
No nosso mundo, seja ele terreno ou apenas de sonho, somos reis do nosso sentimento, imersos em toques, olhares, sabores e todas as cores do arco-íris. Não há mais ninguém, mais nada, não há estações do ano no nosso mundo, nem dia, nem noite.
Por isso, hoje regressei ao nosso reino, e sei que também lá estiveste, num sopro de vento, no bater de asas de uma gaivota, numa nuvem efémera mas que consegue ocultar o sol, numa flôr que resiste estóicamente à maresia que verga falésias.
Hoje estiveste lá, estivemos lá e no nosso mundo louco fomos felizes.
Sentei-me na rocha, com os pés no ar, e tirei a folha de papel do bolso do blusão verde em que, por vezes, ainda sinto o teu cheiro. Da camisa tirei a caneta de pele de crocodilo, de tinta permanente, qual pena eterna nos dedos de um escritor clássico, e deitei-me a escrevinhar o que de mais clássico há no sentir, o amor, o amor impossível, o amor desejado, sonhado por ambos, mas impossível de concretizar.
Escrevi três linhas, talvez nem tanto e senti o teu sussurro ao meu ouvido, nada temas disseste-me, estou aqui, sempre estarei aqui. Virei-me de sorriso no rosto e olhos ansiosos mas tu não estavas. Percebi então que me tinhas sussurrado com a alma, com o sentimento, e o tinhas feito directamente na minha, por isso não te podia ver, apenas sentir. Independentemente da distância que afasta os corpos, estiveste ali comigo, e então abracei-te de novo, beijei-te de novo e pedi-te de novo que não me deixasses.
Adoro a forma como os nossos lábios se encontram, não sofregamente, mas num beijo de paixão calma, intensa, de saudade que nunca morre.
Adoro que me beijes com o teu olhar apaixonado, adoro que me faças sentir que também tu desejas que o tempo pare e Terra deixe de girar quando estamos juntos.
No nosso mundo, seja ele terreno ou apenas de sonho, somos reis do nosso sentimento, imersos em toques, olhares, sabores e todas as cores do arco-íris. Não há mais ninguém, mais nada, não há estações do ano no nosso mundo, nem dia, nem noite.
Por isso, hoje regressei ao nosso reino, e sei que também lá estiveste, num sopro de vento, no bater de asas de uma gaivota, numa nuvem efémera mas que consegue ocultar o sol, numa flôr que resiste estóicamente à maresia que verga falésias.
Hoje estiveste lá, estivemos lá e no nosso mundo louco fomos felizes.
Dia
Hoje o meu dia foi passado na cozinha, entre tachos e panelas, formas e tigelas. Quando estou assim, só cozinhar me afasta do pensar.
Fiz um bolo de caramelo e uns bifinhos de porco com cerveja.
Depois, estiquei-me no sofá e adormeci.
Acordei perto das oito da noite, fiz um telefonema e fui ver a lua... está linda...
Amanhã é outro dia.
O lobo solitário que há em mim, cada vez se revela mais....
sábado, 6 de junho de 2009
Algures na Baixa de Faro
Fazedor de momentos
Fazedor de momentos,
artesão do sonho.
Vida nos dedos,
amores, segredos,
que se revelam em vão.
Pintor de tela cheia,
de óleos e pigmentos da sede.
Escultor da despedida,
eterno lutador da partida,
rascunho sem razão.
Joalheiro de sentimentos e
preciosidades gravadas em ouro,
em prata, no luar.
Filigrana de esperar,
talha dourada, adorada,
gasta pelo tempo,
e pelo vento das portas
eternamente entreabertas.
Banco de jardim expectante,
de flores rodeado, sem nunca aprender a florir.
Homem de olhos fechados,
de lágrimas cortadas,
de lábios que esqueceram e já não sabem sorrir.
Pena leve,
no ar.
Dança breve ao luar.
artesão do sonho.
Vida nos dedos,
amores, segredos,
que se revelam em vão.
Pintor de tela cheia,
de óleos e pigmentos da sede.
Escultor da despedida,
eterno lutador da partida,
rascunho sem razão.
Joalheiro de sentimentos e
preciosidades gravadas em ouro,
em prata, no luar.
Filigrana de esperar,
talha dourada, adorada,
gasta pelo tempo,
e pelo vento das portas
eternamente entreabertas.
Banco de jardim expectante,
de flores rodeado, sem nunca aprender a florir.
Homem de olhos fechados,
de lágrimas cortadas,
de lábios que esqueceram e já não sabem sorrir.
Pena leve,
no ar.
Dança breve ao luar.
Amanhã...
Amanhã, e porque é lua cheia, tenho o direito de cometer uma pequena loucura, mas, estou indeciso, preciso que me ajudem a escolher.
Portanto, as hipóteses são:
1- Publicar uma foto minha aqui no blog.
2- Relatar aqui a minha maior loucura, com pormenores.
3- Comer um quilo de cerejas de seguida
4- Barrar-me de tulicreme e ir passear para a baixa de Faro.
Hummm? Ajudem-me a escolher :)
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Vento da Noite
Sinto o vento da noite
no rosto
nas mãos
na janela em que me deito a desejar.
Sinto no vento
o sussuro,
as palavras que guardas,
e que me aguardam
na noite que tanto espero.
Não olho,
mas sinto o teu abraço,
no vento que vem e fica,
na noite que nasce aflita
num pôr de sol urgente,
nas mãos que te prendem,
na noite, no vento.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
O mar e tu
"No teu olhar
Um espelho de água
A vida a navegar
Por entre o sonho e a mágoa
Sem um adeus sequer.
E mansamente,
Talvez no mar,
Eu feita espuma encontre o sol do teu olhar,
Voga ao de leve, meu amor
Ao longe a barca nua a todo o pano."
Entre a realidade e o sonho existe o espaço em que passo os meus dias...
terça-feira, 2 de junho de 2009
A sul
A sul, nesta língua de areia que o mar devora, há uma infinidade de pensamentos em que quase me afogo. Passo os dedos pelos meus sonhos e sinto-me esboçar um sorriso quando me encontro neles.
Sempre vivi na certeza que o Gedeão sabia do que falava quando dizia que o sonho comanda a vida e o crescer, a fase adulta, não me tiraram essa certeza, muito pelo contrário, sinto-me mais sonhador agora do que alguma vez fui. Este mar enche-me de certezas, enche-me a alma de alegria só de o ver agitado, nervoso, eternamente nervoso no também ele eterno beijar da areia.
Sento-me à beira da espuma que eterniza o beijo destes amantes que, impávidos e serenos, se amam desde o início dos tempos, na certeza que só eles têm que sempre existirão formas de se beijarem.
Falo então com eles e oiço o que têm a dizer-me do amor. Para o mar, o amor é a força, o ímpeto a surpresa e a imensidão. Para a areia é a paz, o silêncio, o tempo e a certeza. Conjugam-se na perfeição e os defeitos de um são amenizados pelas virtudes do outro.
Dizem-me que amar é isso mesmo. Não é ser igual, é tomar nos braços alguém com todas as suas qualidades e defeitos.
Rio, e digo, mas tu mar, não tens braços, nem tu areia...
Sorriem-me com um misto de compaixão e ternura e dizem-me, quase em uníssono, quando amamos, não somos o que somos, somos o que sempre quisemos ser.
Levanto-me e encaminho-me para casa na certeza que, tal como o mar e a areia e o seu eterno e imenso beijo, também eu sei o que é amar...
Sempre vivi na certeza que o Gedeão sabia do que falava quando dizia que o sonho comanda a vida e o crescer, a fase adulta, não me tiraram essa certeza, muito pelo contrário, sinto-me mais sonhador agora do que alguma vez fui. Este mar enche-me de certezas, enche-me a alma de alegria só de o ver agitado, nervoso, eternamente nervoso no também ele eterno beijar da areia.
Sento-me à beira da espuma que eterniza o beijo destes amantes que, impávidos e serenos, se amam desde o início dos tempos, na certeza que só eles têm que sempre existirão formas de se beijarem.
Falo então com eles e oiço o que têm a dizer-me do amor. Para o mar, o amor é a força, o ímpeto a surpresa e a imensidão. Para a areia é a paz, o silêncio, o tempo e a certeza. Conjugam-se na perfeição e os defeitos de um são amenizados pelas virtudes do outro.
Dizem-me que amar é isso mesmo. Não é ser igual, é tomar nos braços alguém com todas as suas qualidades e defeitos.
Rio, e digo, mas tu mar, não tens braços, nem tu areia...
Sorriem-me com um misto de compaixão e ternura e dizem-me, quase em uníssono, quando amamos, não somos o que somos, somos o que sempre quisemos ser.
Levanto-me e encaminho-me para casa na certeza que, tal como o mar e a areia e o seu eterno e imenso beijo, também eu sei o que é amar...
Desejo
Desejo para hoje,
shhhhhh..... not a word, nor a voice, not a feeling....
PS: Prometo responder a todos os vossos comentários mais logo, um bom dia a todos.
shhhhhh..... not a word, nor a voice, not a feeling....
PS: Prometo responder a todos os vossos comentários mais logo, um bom dia a todos.
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