Uma sirene ao fundo.
A sala em silêncio.
O sol a fazer-se convidado janela dentro.
Uma vela por arder
um incenso queimado.
O bater de uma alma
em compasso apertado.
A rua vazia.
No vento que corre
uma dança balança
entre um swing e um fado.
A chuva escondeu-se
por detrás do azul
o meu caminho é um mapa
sem norte e sem sul.
7 comentários:
"Uma vela por arder
um incenso queimado.
O bater de uma alma
em compasso apertado.
A rua vazia.
No vento que corre"
P A R A B É N S
Sublime poesia.
Abraço amigo
Como é bom ler este blog.
Beijinhos*
Muy bonito! tiene música y cuanto más lo leo, más me gusta. felicidades.
Conxa
La música de fondo y tus palabras, son preciosas. felicidades.
Conxa
Lindo. Mesmo muito lindo, meu amor.
Não é à toa que te digo que cada dia escreves melhor.
As tuas palavras transportam-nos no espaço e no tempo...
E é bom voar assim...ao sabor das palavras.
Beijo imenso,
da tua Flor
Gosto especialmente do jogo de dicotomias inicial - pequenos contrastes que não vivem sem o seu contraponto!
Mais uma vez, os sons e tons da natureza fazem-nos como que sentir (com todos os sentidos) aquilo que descreves com poucas palavras, mas grande intensidade!
Muito bom! *
Palavras que evocam todos os elementos sentidos e por sentir num caminho que não tem norte nem sul...
Gostei.
Abraço de Luz
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