segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Não chove em teus braços

Nos teus braços não chove,
há apenas uma bruma que se entranha
e faz desejar o infinito.
Não há tempestades nem ventos do norte,
nem choros esquecidos
nos vales, nos montes.

Relembro-te como relembro as ruas que percorri de mochila às costas
e destino nas mãos.
Sinto-te como se morasses nos meus gestos,
e em cada golo de água,
matasse a sede que tenho do teu corpo, e do meu,
porque já não se distinguem um do outro.
Não depois de todas as tardes,
não depois de todos os acordares a olhar o céu.

Não, não chove em teus braços,
e as estrelas já não são mais que pedaços
do teu sorriso a contemplar-me.

3 comentários:

Roxanne disse...

"Não, não chove em teus braços,
e as estrelas já não são mais que pedaços
do teu sorriso a contemplar-me."

:$

Lana Tavares disse...

ía escolher exactamente o mesmo pedaço de texto...

"Não, não chove em teus braços,
e as estrelas já não são mais que pedaços
do teu sorriso a contemplar-me."

Like it =)*

Ana disse...

:)))))))))))))))

UINDOOOOOOOO!