domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Not even that....
If I had to live my life without you near me
The days would all be empty
The nights would seem so long
With you I see forever oh so clearly
I might have been in love before
But it never felt this strong
Our dreams are young
And we both know they'll take us
Where we want to go
Hold me now
Touch me now
I don't want to live without you
Nothing's gonna change my love for you
You ought know by now how much I love you
One thing you can be sure of
I'll never ask for more than your love
Nothing's gonna change my love for you
You ought know by now how much I love you
The world may change my whole life through
But nothing's gonna change my love for you
If the road ahead is not so easy,
Our love will lead the way for us
Like a guiding star
I'll be there for you if you should need me
You don't have to change a thing
I love you just the way you are
So come with me and share the view
I'll help you see forever too
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Um dia...
Não sei andar devagar.
Cruzo-me com rostos desconhecidos, pensativos, atribulados. As diferentes etnias animam os sons e as cores de um dia carregado de vento frio e nuvens escuras. As águas do molhe, convidam a uma contemplação a que sucumbo com prazer.
Os pensamentos varrem-me a alma e, como riscos de avião num céu azul, desaparecem, pouco após terem prometido ser intermináveis. O que penso agora, em pouco tempo esqueço e, saltito assim de angústia em angústia, de sorriso em sorriso, sem me aperceber da chuva que se aproxima.
Junto ao banco onde estou sentado, as cadeiras empilhadas de uma esplanada de Verão, dão um quê de desolador ao jardim. A letargia do Inverno faz com que vivamos em estado vegetativo, em modo de espera por um Verão que tarda.
O vento, agora mais forte, começa a arrancar as primeiras gotas de chuva às nuvens ameaçadoras. Numa qualquer terra alta, estará a nevar, penso para mim.
Entro no primeiro café que encontro e peço uma bica e o jornal. Sento-me à janela, vendo os carros que passam, as pessoas que correm e as gaivotas que sobrevoam um barco parado.
As horas demoram a passar mas, em breve, terei que voltar a calcorrear estas ruas que me são estranhas e enfrentar o imprevisto.
Penso na minha cama e em como será bom mergulhar nela dentro de umas horas.
No jornal há mais notícias de assaltos, acidentes, crimes passionais. Nada que me interesse. Olho o horóscopo, que me diz a treta do costume. Não percebo esta mania. Vejo a fase da lua. Cheia, é altura de pedir desejos que nunca se concretizam. E se se concretizassem? Dar-lhes-íamos o devido valor?
Fecho os olhos e imagino-me num sítio sem o tilintar das chávenas a serem colocadas sobre a máquina, sem o barulho do moinho a moer o café, sem as vozes estridentes dos grupos de mulheres, ou as interjeições típicas dos homens de beira-mar.
Fecho os olhos e adormeço as minhas angústias.
Levanto-me, pago e saio para a rua.
Já não chove. Agora só o frio me acompanha.
Sigo os passeios apertados e percorro as ruas de mais um dia, que em breve terminará.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Um novo vício
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
E depois do Adeus
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Communication
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Oito
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Estado de espírito
sábado, 9 de janeiro de 2010
Prenda antecipada
Depois de percorrer o Algarve de lés a lés em busca da prenda ideal, resolvi oferecer-lhe aquilo que eu mais queria quando tinha a idade dela, um balde de Legos.
Ela adorou, eu adorei e adorei ainda mais ela ter adorado.
A noite terminou tarde porque as construções são para se terminar e hoje, ao pequeno almoço houve mais e mais projectos.
Estou feliz, muito feliz porque há muito que não a via tão contente com uma prenda.
Foi bom adormecê-la ontem e ouvir um "obrigado papá", foi muito bom mesmo.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Os campos de Inverno
Soube-me bem este sol de ontem e de hoje, desafiador do frio que entretanto surgiu.
Soube-me bem o recordar da limpidez do mês de Janeiro.
Toda a natureza se apresenta mais definida, menos baça, mais concreta aos nossos olhos. É essa a beleza do frio, realça o horizonte e convida-nos a olhá-lo através da janela, com uma chávena de chocolate quente nas mãos e o crepitar da lareira a embalar-nos.
À noite, surgem a estrelas que, nesta altura do ano, parecem multiplicar-se vezes e vezes sem conta como que antecipando a chegada do luar mais belo do ano.
Ainda adormecidos, os campos vestem-se de cores sóbrias e cheiros marcantes. A vida começa a surgir tímida em pequenos rebentos e singelas flores. Não se apressam, pois ainda é o momento da contemplação, do observar a Lua no seu esplendor e a limpidez de todos os elementos.
É o tempo de ficar, de estar. Ir, iremos mais tarde, ao sabor do vento, quando começar o degelo e as andorinhas voltarem. Por ora, espero a Lua porque depois, só para o ano.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
As páginas
E se, em vez de seres humanos, fossemos páginas de livros por escrever?
Seríamos enciclopédias, romances, dicionários ou verdadeiros compêndios que abarcassem desde sentimentos a ciências rebuscadas?
A que espaçamento nos dactilografaríamos? Em letras maiúsculas ou minúsculas?
Conseguiríamos ir além de rabiscos de um lápis de carvão?
Teríamos todas as respostas?
E o cheiro? Qual seria o nosso cheiro?
Afogarnos-íamos nas lágrimas de um deus qualquer que, ao pôr-nos no papel, se perdesse na saudade de nos ter que deixar ir?
Saberíamos que os rios correm para o mar, não por razões pragmáticas, mas porque é assim o seu destino, qual desaguar de um amante nos braços da sua amada?
Encontraríamos o que somos?
Criaríamos beleza ou destruição?
Seríamos como somos! Capazes do tudo e do nada, de amar e matar, de sorrir e sangrar.
Não somos páginas, nem livros, nem cadernos. Somos linhas desalinhadas, carris abandonados, onde já não passam comboios, nem ecoam os apitos que rasgavam outrora as planícies.
Somos apenas pó, que do nada vem e por tudo vai, balançado à mais pequena aragem, sem rumo, sem destino.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
As pausas
Os sentimentos têm pausas?
Será tudo pelo melhor, ou estaremos a engrenar a mudança da separação?
As cartas estão na mesa.
Para onde caminhamos amor, para onde caminhamos?
domingo, 3 de janeiro de 2010
Projecto 365
Assim sendo, resolvi criar outro espacinho, ao qual podem aceder aqui, ou na barra lateral, onde vou postar todos os dias esse pequeno momento que uma foto pode descrever. No final do ano, acho que vai ser bem interessante revê-las, uma a uma, e recordar esse dia.
A ti Ana, meu muito obrigado.