segunda-feira, 28 de setembro de 2009

As prometidas fotos

Como vos tinha prometido há uns tempos, aqui ficam as fotos do meu pequeno castelo. Ainda está muito aquém do que quero, mas já dá para irem tendo uma ideia.

Pormenor 1


Pormenor 2


Pormenor 3


Pormenor 4

Infelizmente, tenho que ir comprando as coisas aos poucos que o ordenado não chega para tudo mas, com tempo e paciência, lá para o final do ano, estará tudo como imaginei e desejei :)

Resumo eleitoral

Pois é, como vocês se aperceberam e comentaram, não vou emigrar , até porque tenho medo que aqueles senhores simpáticos do PNR depois não me deixem voltar.
Numa noite em que todos parecem ter ganho, digo, de peito feito, que eu sim faço parte de quem ganhou realmente as eleições. PS? Nada disso, vejamos:

PS - 36,6%
PSD - 29,1%
CDS/PP - 10,5%
BE -9,9%
CDU -7,9%
ABSTENÇÃO - 39,4%

Portanto, eu, que fiquei em casa, fazendo bolo de bolacha, salsichas brasileiras e, mais tarde umas chamuças, faço parte dessa quase maioria absoluta, certo? ;)
Estou à espera que o Cavaco me ligue para formar governo, só ainda não decidi com quem nos havemos de coligar, mas o Nuno da Câmara Pereira parece-me boa aposta!

Agora falando mais a sério, numa noite em que todos cantam vitória, a abstenção (os portugueses que não se revêm em nenhum político nem em nenhuma política) cresceu 4,4% em relação às últimas legislativas.
Não seria este o principal motivo de reflexão dos nossos dirigentes?
Enquanto todos cantarem vitória, lendo os resultados como mais lhes interessa, dificilmente me farão sair do sofá.

domingo, 27 de setembro de 2009

Aviso à navegação

Tenho a informar que se, daqui a uma hora e vinte e dois minutos, o PS ganhar com maioria absoluta ou a Ferreira Leite com absoluta ou relativa, vou emigrar para parte incerta.

Por isso, este pode bem ser o meu último post. Wish me luck! ;)

:)


sem comentários... :)

sábado, 26 de setembro de 2009

Cilantro Song - Hilariante



El perro, el perro, es mi corazón.
El gato, el gato, el gato no es bueno.
Cilantro es cantante,
Cilantro es muy famoso
Cilantro es el hombre con el queso del diablo.

El perro, el perro, es nunca sin raison
El gato, el gato, el gato es obseno
Cilantro es caliente, Cilantro es carinoso
[inaudible because Roger talking in truck]
mejor de su esposo

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Grey's Anatomy is back :)


Depois do final surpreendente da Season 5, eis que regressa a nova temporada da série mais cativante, surpreendente e emocionante dos últimos tempos.
Dois novos episódios para rir, chorar, pensar e sobretudo sentir, dão o mote para o que aí vem.
Não querendo estragar o suspense, deixo-vos apenas a frase que mais me marcou.

"There are five stages of grief, they look different on all of us, but they are always five. Denial, Anger, Bargaining, Depression, Acceptance."(1)

Para já apenas está disponível na net. Para não me acusarem de ser um pirata da pior espécie, não deixo aqui links de onde podem ver, mas acredito que facilmente encontrem.
Eu não consigo esperar que estreie em Portugal, muito menos agora que não tenho Fox Life. :)
Vá, toca a varrer a net de lés a lés :) vale a pena :))


(1) referência ao Modelo Kubler-Ross, referência explicativa do efeito da perda, dor ou morte nos seres humanos, através de um esquema de cinco fases.

Pazes


Após fazer as pazes, a segunda semana de férias surge sem nuvens...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Amarras


Nos segredos escondidos do mar,
nas tardes quentes,
nas noites de luar.
Nos mundos perdidos,
em tempos antigos.
Nas bandeiras desfraldadas,
em contos de fadas,
e nas conchas onde viajo,
onde me deito, me sinto,
me rasgo,
abro o peito, desfeito,
de mil guerras sem fim.
Nas areias,
nos mundos de teias,
nas saudades rasgadas na pele,
nas ilhas perdidas no meio do oceano,
nasce o meu choro,
escondido, humano,
um grito cego,
perdido no horizonte,
num cais amarrado, com o mar defronte.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Um dia assim

Um dia não são dias, mas a verdade é que ultimamente as coisas não têm corrido como desejo.
Não entro em desânimos precoces pois aquilo que se obtém lutando tem mais sabor e, convenhamos, a procissão ainda vai no adro.
A minha expressão facial é o meu maior inimigo. Dificilmente consigo esconder o que me vai na alma ou, no mínimo, demonstro sempre que há um tempestade enorme dentro de mim. Uma tempestade de causas ocultas mas suficientemente perturbadoras para me deixarem os olhos mortiços, a cara inexpressiva e o sorriso ausente, que tento a pouco e pouco replantar.
A verdade é que eu penso demais.
Sinto uma inveja enorme de quem consegue pôr os problemas para trás das costas e acreditar piamente que tudo se resolve. Por mais que a vida me tenha mostrado que sim, que é mesmo assim, e que pensarmos insistentemente nos problemas e nas dificuldades não nos traz soluções mais rapidamente, a verdade é que não consigo deixar de o fazer.
Há, no entanto, o universo que nos rodeia e seu sentido de humor extremo, por vezes negro e sarcástico, mas que hoje, até mudou a minha tarde.
Não foi nada de extraordinário, nada de sublime, nada do outro mundo. Foi algo que, pela sua simplicidade me arrancou uma gargalhada, um sorriso imenso que aproveitei, prendi, atei aos lábios e não deixei mais partir.
Mostro-vos em foto esse singular motivo que, por ventura, acharão banal ou até idiótico mas, como já disse, foi o click de que necessitava.


(cliquem para ampliar)

Na onda do bom humor, expliquem-me então, o que são entrecostos espectaculares lllllllloooooooollllllllllll

Ps: E não é que a vida nos surpreende sempre com estas pequenas coisas? :)

Como prometido....

... criei um novo blog,

The pursuit of the dream


(cliquem para aceder)

e já coloquei lá o meu primeiro exercício :)

Aguardo opiniões.

PS: Atentem bem no enunciado.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

The pursuit of THE dream


Primeiro que tudo, quero agradecer os vossos comentários no post anterior. Escrever para alguém como vocês é um prazer e incentivo constantes.
Na linha do que já tinha referido, vou aproveitar as férias para me dedicar ao meu sonho, porque, sinceramente, estou farto de um trabalho estéril que nada tem a ver com o que realmente quero para mim. Portanto é arregaçar as mangas e meter-me a caminho que a maré não espera por ninguém.
Comecei o curso de escrita criativa em que espero desenvolver certos pormenores que ainda sinto falharem no que escrevo. Tenho exercícios semanais para fazer, que vou transformar em bi-diários pois o tempo não abunda e, não tarda, estou de volta ao martírio. É neste pequeno aspecto que gostava de contar com a vossa ajuda. Vou criar um outro blog, no qual vou colocar os enunciados dos exercícios e o texto que farei como resposta. Gostaria que os lessem e dessem a vossa sincera opinião e/ou crítica.

Espero ainda esta noite ter novidades para vocês. :)

Menino do Mar

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Le parfum



Descia a escada quando o teu perfume me abraçou. Esperavas-me no sofá de sorriso rasgado, usando apenas a camisa de dormir da Mafalda que te tinha oferecido no teu aniversário. Detive-me a observar-te de alto a baixo, enquanto tu me olhavas, mordendo suavemente o lábio. Deixei que o desejo me invadisse e me impelisse ainda mais para ti.
Levantaste-te e dirigiste-te a mim, vagarosamente, passando as mãos pelas coxas, pelo peito, num gesto pleno de sensualidade e desejo.
Quando cheguei perto de ti, agarrei-te pela cintura, puxei-te para mim, colando o teu peito ao meu, e beijei-te, tirando-te o fôlego, passando a língua suavemente pelos teus lábios e mordendo-te levemente ao afastar-me de ti.
Tu, de olhos semi-cerrados, retiras as alças, uma a uma, deixando cair o pouco tecido que te escondia do mundo, revelando-te toda, só para mim.
Agarrei-te pelo pescoço com um ímpeto apaixonado, e beijei-te vezes e vezes sem conta. Deitei-te naquele sofá branco e percorri o teu corpo, usando o perfume como roteiro dos meus dedos, da minha língua na tua pele.
Soltaste o cabelo e disseste-me ao ouvido, sou tua, só tua. E nisto, parei, olhei-te nos olhos, deite-te no chão e fizemos amor como se o mundo estivesse para acabar, como se não existisse mais realidade que aquela que sentíamos à flor da pele.
Quanto mais me sentia em ti, quanto mais me via no reflexo dos teus olhos, que ocasionalmente se abriam para se deliciarem com o meu movimento contínuo, mais me tornava um só contigo. E, quando, em simultâneo atingimos o orgasmo, o silêncio invadiu a sala que antes ecoava gemidos de prazer. De olhos nos olhos, nesse mesmo silêncio, dissemos, amo-te.
Rocei o meu nariz levemente no teu rosto, e deixei-me tombar a teu lado no tapete da sala.

- Queres beber alguma coisa?
- Quero, trazes?
- Trago.... Ginger Ale, pode ser?
- Adorava.

Levanto-me, a cheirar a ti, a cheirar a nós e, ao cruzar a porta da sala para o corredor, olho para trás, para te ver nua na minha sala, mais uma vez.



(este texto é pura ficção e está relacionado com o facto de me andar a dedicar ao processo de escrita criativa que pretendo aprofundar nas minhas férias, aguardo opiniões)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Aviso

Este blog acaba de ser comprado pelo senhor Ambrósio Tengarrinha de Várzeas de Cima e de hoje em diante publicará apenas posts sobre columbofilia, vulgo largadas de pombos.

Obrigado





Bincadeirinha :P

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

E do céu caiu um sorriso...

Ponho o braço de fora e sinto as pingas resvalarem na pele. Aproximo o nariz e deixo-me inebriar pelo cheiro das primeiras chuvas, pela mistura de salgado do suor com o metálico da trovoada que ao longe se anuncia. O fim do Verão é lavado pelas águas que choram do cinza das nuvens que escondem o azul.
Viajo na estrada, a caminho de casa, e entre trovões e relâmpagos, abro o vidro só para ouvir o som da água a soltar-se, quando os pneus dos carros cortam caminho por entre um alcatrão alagado.
Sentia já uma saudade imensa destes fins de dia.
Na escuridão que o crepúsculo anunciou, os raios tornam-se mais frequentes, e a trovoada que pensava ter deixado para trás, revela-se cada vez mais forte, cada vez mais poderosa., cada vez mais próxima. Sinto que me seguiu porque sabe que amo olhá-la. Sabe que nada me fascina tanto como este faiscar que amedronta quem passa na rua em passo apressado a tentar fugir-lhe.
A trovoada é uma mulher misteriosa, que vem não se sabe quando, não se sabe de onde e que não deixa ninguém indiferente. Parte sem deixar rasto e só volta quando quer.
Sim, a trovoada é uma mulher. Mexe com os cinco sentidos. Obriga-nos a olhá-la, a quere-la, a desejá-la, porque desejamos sempre o desconhecido.
Estaciono o carro e deixo-me ficar um pouco a ver no vidro as gotas de chuva que o vento arrancou. Umas ficam, outras escorrem traçando um caminho irregular. Podia ser a vida este traço no vidro do meu carro. Nunca se sabe para onde a gota vai deslizar. Abre caminho até desaparecer, até perder tudo de si. Sim, esta gota de água podia ser a minha vida e o seu trilho o meu mapa.
Vou até à porta de casa, não sem antes deixar que a chuva me bata no rosto, fazendo-me esboçar um sorriso. Que bom este prenúncio de Outono, que bom este adeus do Verão.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Praia de Faro


Vou falar-vos de um sítio mágico. De um sítio único. De um sítio que vale a pena visitar. Não faz parte da maioria dos roteiros turísticos nem é, tampouco, um destino de férias muito conhecido.
Vindo pela via rápida que desagua no aeroporto, começamos por ser presenteados pela rotunda mais original, mais bonita e mais curiosa da região. Um simples relvado com esculturas de pessoas em gesso, a olharem o céu, como se estivessem a ver passar os aviões.
Viramos depois à direita e entramos numa estrada tipicamente de praia, com pinheiros e bermas de terra alaranjada e um cheiro a mar que nos prepara para o que vem a seguir.
Depois de uma curva, outra curva e abre-se perante os olhos a Ria Formosa. O encaixe perfeito da terra com o mar, ou do mar com a terra, na sua dança de marés e trocas de águas, doce e salgada, numa analogia perfeita dos elementos a fazerem amor.
O mar entra na terra e cria uma represa onde vemos pequenas cabanas de pescadores nos bancos de areia, barcos ancorados, gaivotas em vôos rasantes e, mais de perto, cardumes de peixes em busca de alimento, ignorando completamente que serão eles o alimento de alguém.
Continuamos pela estrada que na maré cheia é ladeada de água e em que mais parece que estamos a navegar em vez de conduzir.
Atravessamos a ponte e começamos a sentir a magia mais forte. Aquela magia de que os pinheiros, os bancos de areia, o mar doce salgado e as gaivotas nos tinham avisado.
Pomos os pés no chão, fechamos os olhos, inspiramos bem fundo... abrimos os braços, elevamo-los ao céu. Esticamos os dedos e deixamos fluir em nós a energia dos 4 elementos, dos 5 se estivermos atentos.
Esta língua de areia tem algo de mágico. Não se explica, não se conta, não se vê, sente-se!

Nos dias de vento como o de hoje, soube-me bem ir lá, embora tenha sido em trabalho, e sentir um pouco do fim do Verão, quando vinha de volta e parei a olhar o azul.
Fechei os olhos, indiferente a quem me olhava. Inspirei o mais que pude aquele ar e segui caminho.
Agora que o elemento humano começa a dispersar, convencido que este sítio é apenas mais um para ficar bronzeado, aconselho um passeio a este meu sítio mágico, convicto que também sentirão a magia que me recarrega sempre que lá vou.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Setembro


Adoro o cheiro das manhãs de Setembro no seu misto de fresco, prenúncio da chuva que se aproxima e cheiro de erva seca, herança de um Verão que está de partida.
O Outono espreita e mexe com a mente e a alma das gentes. Os dias tornam-se mais curtos e os semblantes mais carregados.
O sol já não nos espera ao fim de um dia de trabalho, nem nos convida já a um passeio pela praia para recuperar energias.
Daqui para frente, vamos estar mais em casa. Mais em família, mais introspectivos e com menos vontade de socializar. É a natureza no seu poder infinito a fazer-nos focar, depois de um longo e desgastante Estio, quer tenha sido passado a trabalhar ou de férias. O corpo precisa de se virar para si próprio. A alma precisa de alimento, de cuidado, de carinho. É época de nos mimarmos.
Em breve começarão a cair as folhas das árvores e as tonalidades que acompanham o nosso dia passarão a cinza, castanho, vermelho escuro. Os cheiros serão mais húmidos, mais fortes. O seco dos campos, dará lugar as primeiras culturas e encontraremos facilmente campos de trigo ou cevada, a pincelarem o castanho da terra com um verde vivo, verde vida.
Os rios e riachos vão encher-se de renovação após as primeiras chuvas. O ar estará mais limpo. O pó dará lugar à lama.
Por tudo o que os meus olhos vêem e a minha alma sente, eu amo o mês de Setembro.

domingo, 6 de setembro de 2009

O meu castelo

Tenho uma fonte na sala. Desligo-a de noite e, de manhã, ainda estremunhado, ligo-a só para ouvir a água correr.
Estou a fazer da minha casa um refúgio zen.
Descalço-me quando chego. Acendo um incenso. Abro as persianas para entrar a luz do fim do dia. A mais bela...
As cores são claras na sala. Vivas e alegres na cozinha. Sóbrias na casa de banho. O quarto é simples. Desenho a carvão, candeeiro de papel, cortinado bordeaux.
A decoração? Arte floral japonesa com apontamentos tradicionais portugueses, aqui e ali.
O meu castelo esteve em remodelação este fim de semana. Até ao próximo fica pronto.
Tenho finalmente o meu refúgio.

PS: Prometo umas fotos em próximos posts.

sábado, 5 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Por quem não esqueci - TIM

Esta sempre foi uma das minhas músicas preferidas da música portuguesa, e esta versão do TIM, está demais....



Há uma voz de sempre
Que chama por mim
Para que eu lembre
Que a noite tem fim

Ainda procuro,
Por quem ñ esqueci
Em nome de um sonho,
Em nome de ti


Procuro à noite, um sinal de ti
Espero à noite, por quem não esqueci
Eu peço à noite, um sinal de ti
Por quem eu não esqueci

Por sinais perdidos
Espero em vão
Por tempos antigos, por uma canção
Ainda procuro, por quem não esqueci
Por quem já não volta, por quem eu perdi

Eternal Sunshine


Quando estou triste, a minha atitude é sempre a mesma, ver um filme. E a verdade é que hoje, ao final do dia, houve uma situação que me deixou muito em baixo e me fez questionar várias coisas. Precisei de acalmar, reflectir, pensar e resolver-me dentro de mim, e, como já disse, a forma que tenho de encontrar esse espaço, é na sétima arte. Improvisei o cinema em casa e deitei-me (literalmente) a ver The Eternal Sunshine of the Spotless Mind.
Há muito tempo que o tinha sacado da net e estava em prateleira de honra, à espera de ser rei e senhor da minha atenção durante cerca de duas horas.
Em boa hora tomei esta atitude. É um dos mais espectaculares filmes que já vi até hoje. De ir às lágrimas no final... e tudo, por causa de um simples OK, magistralmente colocado no derradeiro diálogo...

Que fascínio de filme, aconselho vivamente...




Peço imensa desculpa pela minha ausência dos vossos cantinhos,
mas só volto a ter net "normal" dia 9 . Até lá vou-me governando
com a portátil, que é muito fraquinho e faz doer a carteira.
Prometo colocar nessa altura, todos os miminhos em forma de selo
que me têm oferecido por essa blogosfera fora.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Gripe A


Finalmente, sim, FINALMENTE, alguém com estatuto vem afirmar aquilo que eu estou farto de dizer e que é a minha opinião desde o início, ora vejam:

«A gripe A H1N1 deixou Espanha imersa numa "epidemia de medo" provocada por uma "doença fantasma" que se está a combater com "respostas exageradas", afirmou hoje a Organização Médica Colegial (OMC) espanhola.

Em comunicado, o presidente da OMC -- do Conselho Geral de Colégios Oficias de Médicos de Espanha -- Juan José Rodríguez Sendín admite que, por isso, "existam interesses económicos e até políticos" por trás do combate à pandemia.

Reiterando a "mensagem de tranquilidade", recordou que "Espanha conta com especialistas" capazes de lidar com a doença, pelo que os cidadãos não se devem preocupar.

"Entre 10 e 20 por cento dos espanhóis são hipocondríacos", disse, considerando que em Espanha "a fantasia e o romance são muito comuns".

"Com os dados que temos", disse, pode-se constatar que a gripe A H1N1 tem taxas de mortalidade e de complicações "bastante mais leves" que as apresentadas pela gripe sazonal, todos os anos.»


Chegámos ao ponto de ter espalhados pelos locais públicos pequenos dispensadores de líquido desinfectante. Ver as pessoas a usá-los e apavoradas por uma falsa epidemia, criada pelos meios de comunicação social, faz-me ter muito medo do poder que estamos a dar (ou já demos?) a algo que todos os dias entras nas nossas casas, nos nossos olhos, nas nossas mentes.
A quem interessa este clima de histeria colectiva?
Usem o kilo e meio de massa cinzenta que Deus nos deu.... eu tento usar, o mais possível.