Eu não sei se crescias de noite ou de dia,
mas era por ti que esperava deitado ao luar.
Como se o vazio me alimentasse,
esperava parado, sentado,
pela água do rio que já tinha passado.
Eu não sei se era a tua voz que cantava,
ecoando pelas ruas despidas nas noites frias,
mas era o teu sorriso que nos vales se despia,
envolto em bruma e em sol a nascer.
Eu não sei se é mágoa que me enche a alma,
ou um amor carente de prazer.
Só sei que há mundos escondidos,
em cada frase que digo ao acordar,
em cada olhar que deito ao longe,
em cada vaga que relembra o mar,
em cada destino que me espera,
e me leva a desejar
estar contigo nesta cama
neste mundo, que é meu para te dar.
2 comentários:
eh laaaaaaah....
Mundos escondidos e a incógnita do amanhã, do concretizar do derradeiro encontro, que tanto se teme que não passe de mera utopia... Não saber tem qualquer coisa de bom... permite que a nossa imaginação viva... em sonhos, em sensações, em palavras... como acabas de fazer.
Muito bonito!
Postar um comentário