quinta-feira, 19 de julho de 2012

Encanto da monotonia




Escrevo poemas na estrada
e deito folhas ao vento como um outono rebelde.
Sonho pedaços de nada
que se encavalitam no tempo
e me dão de beber na sede.
Tenho a poesia dos dias,
os gritos surdos de quem sua de sol a sol.
Tenho o encanto da monotonia
e sou o peixe que anseia libertar-se desse anzol.

Um comentário:

Daniel C.da Silva disse...

"Escrevo poemas na estrada
e deito folhas ao vento como um outono rebelde."

BELÍSSIMOOOOOO