segunda-feira, 18 de julho de 2011

The road.


Simples? Nada é simples. Nem para um dos lados nem para o outro.
Um decidiu e assumiu a responsabilidade por tudo o que está para vir e o outro, o outro revolta-se, chora e grita e tenta tudo, sabendo que já nada está nas suas mãos.
Quando o tempo é de partida, o sofrimento existe sempre para ambas as partes. Em igual medida? não sei, mas sei que sofrimento é sofrimento e impossível de comparar. Cada um sente como sente, e cada dor é única.
Nem sempre assim foi, mas acredito hoje que não há boas nem más decisões quando temos que as tomar. Há decisões apenas e só, como uma estrada que decidimos percorrer, sem saber para onde nos leva. Ao chegarmos ao destino, podemos sempre duvidar se terá sido esta a escolha certa, mas a verdade é que somos aquilo que fomos e também o que não fomos. Não ter percorrido o outro caminho também nos moldou.
A tristeza abate-se de qualquer forma. Sei que não foi, não está a ser e não será fácil, mas sinceramente, this is the road I want to walk...

4 comentários:

Roxanne disse...

se é a estrada que queres e decides em consciência percorrer já é um óptimo ponto de partida!

Carlota Pires Dacosta disse...

Seguir um caminho nunca foi fácil.
Decidir que caminho seguir, e com quem seguir mais difícil ainda.
beijo

Ana disse...

Opá...:-(
Are you sure?

Anônimo disse...

por vezes só a coragem é determinante nessa escolha...ficar é bem pior que partir, magoar agora é bem melhor que magoar para sempre!!
bjs