Há no limiar da tristeza
um escuro cor de azeitona
a melancolia de uma cor que cai,
num ocaso sem luz, sem chama.
Nos nós que se espelham em frente
não há espaço para gente.
A solidão espera quem espera,
e num barco à vela, dói a quem tem de remar.
E o sol que me queima, enquanto vagueio pelo olival,
relembra um sorriso que cheira
e se sente na mão que se dá
a quem, por vezes, tanto se anseia.
2 comentários:
pasta de azeitonas...quero pasta de azeitonas...
quase que consigo imaginar as crianças do futuro a examinar os teus poemas, nas aulas de português x)
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