A solidão
é a areia que se prende ao corpo que renasceu
nas praias onde o Verão se esquece
que o amor não é eterno.
A saudade é a linha traçada
de um poema incompleto,
derramada numa folha de árvore
arrependida em papel.
O segredo vive na esperança
desregrada, transpirante,
da dança esquecida
num céu cruzado de aves migrantes.
O véu que te encerra,
esvoaça ao vento
não tem rumo
não tem tempo.
4 comentários:
;)
Gosto do entrecruzar dos sentimentos com esses pedaços puros da natureza...
Gosto de pensar que esse véu que esvoaça ao vento também acaricia o corpo escondido pela solidão e que os dois se fundam num só, criando uma nova história, um novo poema!
'Regresso' encantador, Menino!
;)
HUHUUUUUU! Foi continuar a festa que já se fez por este poema hehe
Como te disse, nada demasiado a não ser bonito!
Beijoca!
Finalmente li o poema de que me tinhas falado, amor.
Está lindo, cheio de belas imagens, cheio de ti.
Que saudades de passar por este teu cantinho... Agora estou a matá-las todas :)
Amo-te muito.
Flor
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