Há períodos nas nossas vidas em que a necessidade de renovação nos leva a uma quase loucura. Alturas em que a pedrada no charco, o agitar de águas, o mudar, se torna um objectivo ou, até mesmo, uma necessidade vital.
Diz o senso comum que, de sete em sete anos, a personalidade, vulgo alma, no meu entender, faz como que um reset, deixando para trás uma existencia e aventurando-se num novo mundo. É assim aos sete, aos catorze, aos vinte e um, aos vinte e oito, and so on...
Eu sou prova viva desse senso comum.
Mudei em muito mais alturas na minha vida, mas, de facto, por volta dessas idades, a mudança foi menos gradual, menos subtil, mais concreta.
Este momento em que estou, o senso comum não explica, ou, se explica, peca por defeito, pois sou um mar revolto, inquieto, um caminhante sedento de mudança.
Neste momento algo tem que mudar. Não por força da evolução da alma, ou de factores externos. Algo tem que mudar porque assim o desejo.
Há cinco anos que sou blogger. Há cinco anos, que me escrevo para que outros me leiam. Sim. Porque quem escreve num blog quer ser lido. Por muitos, por poucos, não interessa. Quem não quer ser lido, escreve num moleskine e guarda-o a sete chaves.
Conheci pessoas únicas, pessoas excepcionais, mas também conheci gente pequenina, mesquinha, daquelas que são a maioria com que nos cruzamos no dia a dia e, vá-se lá saber porque, esperamos que não existam por aqui.
Os bloggers são seres humanos. Muitas vezes o virtual faz-nos esquecer isso e acabamos desejando serem como os imaginamos. Não o façam. Ninguém é como nós queremos, nem aqui, nem na rua, nem na vida.
Posso, no entanto, dizer que voces, dos mais antigos aos mais recentes, foram uma fonte inesgotável de sentimentos, a maioria bons, muito bons.
Esta é a segunda vez que termino um blog. Espero não ser a última, pois eu, como todos, tenho necessidade de mudar quando algo não está bem. O comodismo nunca foi uma característica minha, quando não me sinto bem, parto para outra.
Neste momento este espaço tornou-se demasiado pessoal e, sei que está na minha mão o caminho que traço nas palavras que aqui deixo, mas já não sei como dar volta á questão. A minha forma de o fazer é fechar a porta.
Esta casa na praia está devoluta e inabitável.
Obrigado pelo vosso carinho, obrigado por terem feito parte da minha vida.
Ainda o fazem, mas neste momento tenho que partir.
Voltarei com um novo espaço, com nova inspiração, com nova vida. Só não sei quando, onde, ou de que forma.
Um beijo
e
Um abraço
partilhados por todos, assim como eu me partilhei nesta casa.
Diz o senso comum que, de sete em sete anos, a personalidade, vulgo alma, no meu entender, faz como que um reset, deixando para trás uma existencia e aventurando-se num novo mundo. É assim aos sete, aos catorze, aos vinte e um, aos vinte e oito, and so on...
Eu sou prova viva desse senso comum.
Mudei em muito mais alturas na minha vida, mas, de facto, por volta dessas idades, a mudança foi menos gradual, menos subtil, mais concreta.
Este momento em que estou, o senso comum não explica, ou, se explica, peca por defeito, pois sou um mar revolto, inquieto, um caminhante sedento de mudança.
Neste momento algo tem que mudar. Não por força da evolução da alma, ou de factores externos. Algo tem que mudar porque assim o desejo.
Há cinco anos que sou blogger. Há cinco anos, que me escrevo para que outros me leiam. Sim. Porque quem escreve num blog quer ser lido. Por muitos, por poucos, não interessa. Quem não quer ser lido, escreve num moleskine e guarda-o a sete chaves.
Conheci pessoas únicas, pessoas excepcionais, mas também conheci gente pequenina, mesquinha, daquelas que são a maioria com que nos cruzamos no dia a dia e, vá-se lá saber porque, esperamos que não existam por aqui.
Os bloggers são seres humanos. Muitas vezes o virtual faz-nos esquecer isso e acabamos desejando serem como os imaginamos. Não o façam. Ninguém é como nós queremos, nem aqui, nem na rua, nem na vida.
Posso, no entanto, dizer que voces, dos mais antigos aos mais recentes, foram uma fonte inesgotável de sentimentos, a maioria bons, muito bons.
Esta é a segunda vez que termino um blog. Espero não ser a última, pois eu, como todos, tenho necessidade de mudar quando algo não está bem. O comodismo nunca foi uma característica minha, quando não me sinto bem, parto para outra.
Neste momento este espaço tornou-se demasiado pessoal e, sei que está na minha mão o caminho que traço nas palavras que aqui deixo, mas já não sei como dar volta á questão. A minha forma de o fazer é fechar a porta.
Esta casa na praia está devoluta e inabitável.
Obrigado pelo vosso carinho, obrigado por terem feito parte da minha vida.
Ainda o fazem, mas neste momento tenho que partir.
Voltarei com um novo espaço, com nova inspiração, com nova vida. Só não sei quando, onde, ou de que forma.
Um beijo
e
Um abraço
partilhados por todos, assim como eu me partilhei nesta casa.