Em perfeita simetria,
entre bandos de pássaros
e alegria.
Entre nuvens carregadas de chuva,
e tempestades de areia
Entre monocromáticas calçadas
e as lutas entre espadas
e paredes.
Entre as sedes, e as meias verdades,
de véu a cobrir o rosto.
Entre os intervalos de tempo
e o momento em que te toco.
Entre o azar e o sorriso,
deslizo
de dia e de noite,
ao sabor do vento da tempestade
colhido num figueiral de memórias
em que cada estória era fruto maduro acabado de colher.
E se eu pudesse escolher,
Seria maduro ou apenas mais seguro?
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