A caminho de casa,
entre o espaço da partida e da chegada,
há um prado verde e uma lua cheia,
um vento que espelha a vastidão
do imenso mar.
Entre uma margem e a outra
há o rio que corre invisível,
como o amor, a saudade ou o teu olhar.
Das raízes ao fruto
há vida.
Da tinta à tela
há sonho.
Das minhas mãos ao teu corpo
há esperança.
E na chegada há a felicidade de uma noite de Verão
que tarda mas sempre se alcança.